"Tua dor temperará o sabor de tudo que aspiras"

Toc Toc

Toc Toc
- Quem?
- Eu!
- Faz o que aqui?
- Ah! Tudo bem, então vou-me já.
- Hora, hora...deixe de manha! Entre e se sente aqui, ao meu lado...está frio...e sabe, sempre penso que o frio é par, assim, o verão deve ser ímpar, porque ninguém quer pertencer, a não ser a si e seus prazeres...hora, hora...como eu falo e sempre demais! Puxe o cobertor e aprochegue-se que o filme é ótimo!
Na hora em que o vilão rasgou a blusa de renda e de cor crua da mocinha, apertando o seus peitinhos a seu contra gosto ou a contra gosto do desejo que sentia sem querer, um desconforto o tomou.
"Logo agora! Eu tinha tanto a dizer a ela. Se ela soubesse o calor que sinto sob esse cobertor...quanto ardor, quanto ardor..."
- Uau! - Disse ela...
- Pornô?
- Não. Ficção...
"Ficçada estás tu em meu pensamento desde o nosso primeiro momento. Mas como lhe dizer que te quero só agora. Que lhe desejo como num verão. Mas inteira. Como lhe dizer que não quero lhe querer depois? Às favas!! Sou mais você nua sobre esse tapete e sob mim...mas também quero outras, apesar de te querer tão...tão..."
- Não está gostando né?
- De quê?
- Ué! Do filme! Parece longe, entediado...não seja chato...
"Chata és tu que não me devoras hoje, amanhã e depois...não percebe que é diferente das outras? Que lhe evito, pois me excito só com o pensamento do cheiro teu, com a lembraça de tua pele, tua boca, tua roupa que arranquei com os dentes...você não se lembra? Não se sente como eu?!
- Você está quieto.
- É, estou prestando atenção no filme. Bom! Realmente muito bom...
- Quem bom.
"Como sou tola! Fingir indiferença enquanto ele é indiferente tão honestamente..."

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